Um Paraíso chamado Pantanal
O Santuário ecológico do Pantanal, riquíssimo em história, cultura e natureza, constitui-se a maior área inundável do mundo e detentora de uma das maiores biodiversidades de fauna e flora, com vegetação característica de cerrado.
O pantanal, geologicamente, já foi um imenso mar, desaparecido na era terciária com o levantamento e surgimento da cordilheira dos Andes.
Desconhecida e intocada até o final do século XVIII, sendo procurada por fazendeiros e suas imensas boiadas, e por Marechal Rondon, tornando-se, de certa forma, a região mais habitada.
O ciclo entre os períodos de cheia e vazante deixa as terras férteis, propícias para o surgimento de muitos peixes, aves, mamíferos e crustáceos.
A cheia, que ocorre de setembro a abril, descortina uma paisagem deslumbrante, os rios avançam terra adentro formando um imenso mar, espalhando a fauna local em sua extensa área alagada.
Já a seca ocorre de maio a setembro, mostrando outra beleza ímpar, pouco a pouco somem os corixos, formando imensas baías, concentrando os peixes e, consequentemente, mamíferos, répteis e aves.
A figura do pantaneiro, sua canoa e viola de coxo, representa o melhor da cultura local.
O SESC Pantanal, uma RPPN (Reserva Particular do Patrimônio Natural), com seus 106.000 hectares, localizado às margens do Rio Cuiabá e Rio são Lourenço, criado para preservar e reconstituir área anteriormente degradada pela implantação das fazendas, reconhecida pela UNESCO como um das zonas-núcleos da Biosfera, e ainda um importante centro de hospedagem, eventos, spa e núcleo de estudos destinados a cientistas de todo o mundo.

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